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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Imagem: google.com

WILLIAM BUTLER YEATS
( IRLANDA )

William Butler Yeats, muitas vezes apenas designado por
W.B. Yeats, foi um poeta, dramaturgo e místico irlandês.
Atuou ativamente no Renascimento Literário Irlandês e foi co-fundador do Abbey Theatre. Wikipédia

Nascimento: 13 de junho de 1865, Sandymount, Irlanda

Falecimento: 28 de janeiro de 1939, Roquebrune-Cap-Martin, França

Cônjuge: Georgiana Hyde-Lees (de 1917 a 1939)

Peças: At the Hawk's Well, Purgatory, On Baile's Strand.

 

TEXT IN ENGLISH   -   TEXTO EM PORTUGUÊS

  

OROB0R0  revista de poesia e arteCuritiba, PR   Editores Eliana Borges e Ricardo Corona      N.  - - jun. – julho – agosto 2006 
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

Towards Break of Day

Was it the double of my dream
The woman that by me lay
Dreamed, or did we halve a dream
Under the first cold gleam of day?

I thought: “There is a waterfall
Upon Ben Bulben side
That all my childhood counted dear;
Where I to travel far and wide
I could not find a thing so dear.”
My memories had magnified
So many times childish delight.

I would have touched it like a child
But knew my finger could but have touched
Cold stone and water. I grew wild
Even accusing Heaven because
It had set down among its laws:
Nothing that we lover over-much
Is ponderable to our touch.

I dreamed toward break of day.
The cold blown spray in my nostril.
But she that beside me lay
Had watched in bitterer sleep
The marvellous stag of Arthur,
The lofty white stags, leap
From mountain steep to steep.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de MAURO FACCCIONI FILHO

 

Ao romper da madrugada

Será o sonho do meu sonho
A mulher que ao meu lado deita,
Ou será que dividimos um sonho
Na manhã sob a aragem fria?

Pensei: “Perto de Bem Bulben
Vi uma cascata tão impressionante
Que por mais longe que da infância eu fique
Nada haverá de tão vibrante.”
Magníficas permanecem na lembrança
As coisas que amei quando criança.

Como um menino a tocá-la eu queria
Mas meus dedos não sabiam
Que era tudo água ou pedra fri
Cresci praguejando aos céus
Porque me submeti às suas leis:
Tudo que se possa amar demais
Ao nosso leve toque se desfaz.

Sonhei ao romper da madrugada
Com gélido sopro entre as narinas.
Mas ela, que ao meu lado dorme,
Num sonho muito mais aflito viu
O cervo maravilhoso de Arthur,
Cervo branco que sublima salta
E dos altos montes se precipita.

 

*

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em novembro de 2023.






 

 

 
 
 
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